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E Pluribus Unum

E Pluribus Unum

13
Ago09

Fábio Coentrão - actualizado

Pedro Pavia Saraiva

Sou um confesso admirador das qualidades futebolísticas do rapaz, sempre fui. Na primeira passagem pelo Benfica parecia faltar-lhe qualquer coisa. Faltava-lhe cabeça e maturidade. Andou pelo Saragoça, Nacional e Rio Ave onde ganhou o que lhe faltava. É agora um jogador mais completo e com uma margem de progressão enorme. E depois brinda-nos, em entrevista ao jornal A Bola, com estas declarações (citadas no final). É bom perceber que até os jogadores com características mais individualistas percebem que mais importante que o nome nas costas é o símbolo que carregam ao peito!

 

 

"Com o Fábio, com o Di María ou com quem quer que seja em campo. O Benfica só pode ser campeão a pensarmos assim, todos da mesma maneira! E posso garantir que, este ano, todos pensamos da mesma forma, para alcançarmos o objectivo do título! Quanto à titularidade, vou trabalhar sempre ao máximo, pois sei que, mais cedo ou mais tarde, o meu dia há-de chegar. Se não for esta época, é para a próxima: desde que sejamos campeões..."
 

Fábio Coentrão

 PS- Leia-se aqui um artigo muito interessante de Sérgio André sobre algumas razões que podem estar na génese de termos hoje na Luz um novo Coentrão. 
26
Jul09

Bella Guttman

Pedro Pavia Saraiva

Um dia perguntaram a Bella Guttman: "O que é a mística Benfiquista?"

Guttman respondeu: "Chove? Está frio? Está calor? O que importa? Nem que o jogo seja no fim do Mundo, entre as neves das serras ou no meio das chamas do inferno. Seja pela terra, pelo mar ou pelo ar eles aí vão, os adeptos do Benfica atrás da sua equipa... Grande, incomparável e extraordinária massa associativa!"

 

15
Jul09

Capitão Maxi Pereira

Miguel Pimentel

Ainda a propósito do estágio, e independentemente de certos raides anti-benfiquistas já aqui denunciados, aproveito para voltar ao homem que na minha opinião mais fez por dizer aos emigrantes “Aqui está o Benfica”: Maxi Pereira.

Nesta linha, sou de opinião que pela sua atitude dentro e fora do campo, Maxi Pereira foi a figura deste estágio. Sóbrio e humilde como sempre, Maxi soube dar expressão ao que considero serem os valores mais intrínsecos do que é ser Benfiquista, batalhando perante a urgência de refundar a mística de que já aqui se falou e a que prometo voltar tantas vezes quanto for preciso, tantas vezes quantas a paixão o justificar.

Para o Maxi abro aspas e deixo as palavras que José Ribeiro e Castro escreveu no jornal i sobre  o tema “Ser do Benfica”. Texto truncado apenas para filtrar tudo o que possa dizer respeito ao malogrado processo eleitoral que o contextualiza mas que é passado. Texto truncado para dar apenas lugar à mística, à poesia e à grandeza do que é Ser do Benfica que tão bem fica ao nosso mais recente “capitão”  Maxi Pereira:

 

“Ser do Benfica é um código de luta e galhardia, de garra e ambição. É estar a perder, recuperar e triunfar, como nos 5 a 3 da final contra o Real Madrid na segunda Taça dos Campeões Europeus. É vencer na adversidade o que parecia impossível, ganhar por 3 ao Ajax, na Holanda, jogando literalmente sobre a neve. É a espantosa vitória, também por 3, sobre o Arsenal em Londres. Ou, no ambiente maravilhoso, escaldante, poderoso de Anfield Road, surpreender o Liverpool com aquele golaço do Simão. É o nariz partido do Germano na primeira Taça dos Campeões Europeus, a capacidade de sofrer, resistir, guardar a vantagem, trazer a taça. É encaixar os golpes, mesmo os mais duros, levantar a cabeça e ir ganhar, ser esmagado 7 a 1 pelo Sporting e ser campeão nacional nesse mesmo ano. É a desforra dos 6 a 3 em Alvalade. É o Eusébio. É Eusébio, Torres e Simões. É Mário Coluna ou Humberto Coelho. É o Jaime Graça, o Isaías, o Veloso, o grande Bento. É Peixoto Alves, António Leitão, Alexandre Yokochi, Vítor Fortunato, Paulo Almeida, Jean Jacques, Carlos Lisboa. É Carlos Dantas. Tantos, tantos outros. É Ricardinho. É o Nelson Évora e a Telma Monteiro. É a Vanessa Fernandes. É a graça de dizer “tivemos mais medalhas que Portugal”, porque, nos Jogos de Pequim, além de Nelson e Vanessa, somámos o título do Di María pela Argentina.

(…)

Ser do Benfica é um código de desinteresse e de paixão, de crença e de entrega. É brio. É peito aberto. É ser de todos. É querer ultrapassar-se, ser melhor, ir mais além. É uma pertença de brio. É glória. É a águia.”

 

Maxi até se pode surpreender com as demonstrações de benfiquismo Mundo fora (quem não se surpreende às vezes?)... Mas é notório que ainda antes de cá chegar já a chama imensa do brio, da humildade, do trabalho, do mérito, e da vitória o conquistavam.

Para quem tem dúvidas: a braçadeira de capitão no Benfica não é dos Mestres, é dos Homens de Bem!

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