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E Pluribus Unum

E Pluribus Unum

03
Jul09

Mônica e Cebolinha, "Um dia no circo!" (Actualizado *)

André Couto

O acto eleitoral que decorre não se devia realizar. Poucos são os que se sentem convictos de que contará para alguma coisa e menos ainda os que acharão que a partir de amanhã não acontecerá uma triste batalha jurídica que em nada vai dignificar o Sport Lisboa e Benfica. Condições tristes e estéreis para o exercício da democracia. Realizar um acto eleitoral nestas circunstâncias é absurdo, tão absurdo como o caminho que aqui trouxe, tão absurdo como os fundamentos de quase tudo o que foi feito.

A conclusão óbvia e principal é que o nome do Sport Lisboa e Benfica volta a ser arrastado pelo chão, voltamos a ser motivo de chacota e anedota, voltamos a ser internacionalmente notícia, mais uma vez por maus motivos, já que pelos bons nunca temos destaque. O que levou a isto ficará na consciência de quem a isto levou: Luís Filipe Vieira, Manuel Vilarinho e Bruno Carvaho, todos pela mesma medida.

Depois da conferência de imprensa de Manuel Vilarinho ontem e de tudo a que depois assisti na televisão, depois de participar num acto eleitoral que parece um circo e adivinhando o que se vai seguir, isto é tudo o que me ocorre...

 

* O Candidato Bruno Carvalho, sempre dedicado e preocupado com os interesses do Benfica, leu o meu post e quis fazer-lhe jus. Dirigiu-se então ao Tribunal e tentou impedir o acto eleitoral que já decorria, isto depois de ter votado sob escolta policial. Foi multado, e bem. Eu falei em Circo mas não é preciso exagerar, ó Bruno!

Ele ainda não se apercebeu da parte non sense da questão. Bruno Carvalho faz parte deste Circo em que o Candidato Luís Filipe Vieira, depois de tudo o que fez, ganha com 95% dos votos. A bola no nariz do palhaço é o facto de ainda que poucos estejam verdadeiramente com ele, ser este o resultado que todos desejam eu incluído que como afirmei votei em branco!

 

03
Jul09

Por um Benfica ao vivo e a cores no Século XXI!

Miguel Pimentel

Correndo o risco de no momento em que escrevo, por não ter acesso à internet, estar já completamente desactualizado face ao avassalador fluxo de informação que corre sobre o Sport Lisboa e Benfica por estes dias, decidi ainda assim aproveitar o tempo morto de uma viagem em trabalho para fora do pais e partilhar algumas reflexões sobre o nosso clube.

Não deixa de ser curioso pensar que, pelo facto de as eleições terem sido antecipadas (e apenas por isso), não me ser permitido exercer o meu direito de voto nas próximas eleições. Os entorses democráticos não prejudicam apenas as instituições mas efectivamente retiram direitos às pessoas que as corporizam, que as fazem, que as vivem.

Posso dizer hoje, com segurança, que não vou votar nestas eleições porque Manuel Vilarinho não deixou.

Mas, saltando sobre este processo eleitoral, que é menos que vergonhoso, e que consubstancia um golpe na credibilidade do Sport Lisboa e Benfica (que nem a história do clube nem os seus sócios mereciam), proponho-me reflectir sobre o Futuro.

Facto: Se o F.C. Porto conquistar 3 títulos na próxima temporada e o Sport Lisboa e Benfica ficar em branco, passaremos a ocupar a segunda posição em termos de n.º de troféus conquistados.

Facto: eu ainda sou do tempo (e só tenho 28 anos) em que podia dizer “o Benfica tem tantos campeonatos como todos os outros clubes juntos (a contabilidade, à época, incluía o Campeonato Nacional ganho pelo Belenenses).

 

 

02
Jul09

17h30 - Novo capítulo

Pedro Pavia Saraiva

Pelas 19h, o Tribunal Cível da Luz (na pessoa do juiz Vilarinho) dirá de sua justiça. Com pompa e circunstância directamente da Tribunal Presidencial.

Acendam as luzes, soltem o fogo de artificio que este circo em forma de telenovela (mexicana de terceira categoria) continuará.

Não perca, pelas 19h, um novo capítulo numa qualquer televisão perto de si...

 

Actualização: Conferência de Imprensa antecipada para as 17h30.

01
Jul09

Manuel Vilarinho, "O Equívoco"?

André Couto

Fui um daqueles que, nas eleições disputadas entre Manuel Vilarinho e João Vale e Azevedo, fizeram fila até ao Colombo para terminar com aquilo que era a desonra constante do nome e dos pergaminhos do Sport Lisboa e Benfica. Votei Manuel Vilarinho porque ele era o rosto do recuperar da credibilidade perdida e do investimento no Sport Lisboa e Benfica como pessoa de bem. Pergunto agora a Manuel Vilarinho: onde param essas palavras, onde ficou essa atitude?

O pouco que restou depois do apoio público que, na qualidade de Presidente do Sport Lisboa e Benfica deu a um Candidato a Primeiro-Ministro (nem Valentim Loureiro ousou tanto), esfumou-se no dia em que em manifesta e frontal fraude aos Estatutos do Sport Lisboa e Benfica se demitiu, juntamente com os restantes membros dos Órgãos Sociais, para imediatamente anunciar a recandidatura.

Certamente terá consciência que toda esta situação nasceu das suas palavras logo após essa demissão. Bastaria o seu silêncio para que, pelo menos à luz da lei, pouco lhe pudesse ser apontado e nada provado.

Não contente com esse facto permite agora que se perpetue esta situação de terrível indefinição e de consequências por apurar. Como diz no comunicado que emitiu esta tarde "A Mesa da Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica acabou de ser citada (...) para suspender a deliberação de aceitação da Lista A às eleições dos órgãos sociais marcadas para o dia 3 de Julho de 2009.". Deve Manuel Vilarinho saber que Portugal tem Justiça e Constituição. Consta mesmo que é licenciado em Direito. Uma decisão judicial ou obtém resposta pela mesma via ou é cumprida, jamais é respondida com um comunicado aos Sócios invocando que os Tribunais não mandam no Benfica. O único detentor de poder espiritual conhecido é o Ayatollah Ali Khamenei e apenas no Irão.

Merecem respeito a dimensão do Sport Lisboa e Benfica e a devoção ao Clube que os seu Sócios transpiram. Assuma os seus erros e resolva a questão. Assuma igualmente que a fraude aos Estatutos que anunciou na primeira pessoal, é algo que merece a suprema pena do afastamento do acto eleitoral. Permita que o Benfica siga o seu rumo.

Abra caminho para ser recordado como mais do que um equívoco. Seja, como chegou a ser, um Presidente histórico demonstrando que equívoco foi a impressão que deixou, que estas atitudes foram estranhamente semelhantes com o passado com que um dia rompeu.

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