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E Pluribus Unum

E Pluribus Unum

02
Jul09

Série "Noutras Bancadas" (I)

André Couto

"A Democracia de Vieira", por Luís Avelãs no Jornal Record.

 

As eleições do Benfica pareciam destinadas a ser um mero passeio para Luís Filipe Vieira. No entanto, a ânsia do presidente em exercício em manter-se à frente dos destinos da colectividade encarnada - contra tudo e contra todos - tem sido o seu maior obstáculo. Sim, tem sido Vieira (e não Bruno Carvalho, Carlos Quaresma ou José Eduardo Moniz) o seu grande adversário. As constantes movimentações dúbias - as quais, no entender de muitos, começaram por colocar em causa os estatutos do clube e mais recentemente a própria lei - têm desgastado como nunca a imagem do líder que revela um surpreendente nervosismo em contraste com a confiança exibida nos primeiros momentos da campanha eleitoral.

Não sei se a forma como Vieira ordenou aos seus pares a queda dos anteriores órgãos sociais para, logo de seguida, anunciar a recandidatura é legal. Também não sei se a súbita mudança do calendário eleitoral é sustentável pela lei. Desconheço igualmente se a providência cautelar apresentada por Bruno Carvalho - visando impedir a participação da lista encabeçada por Vieira - tem pernas para andar depois de devidamente analisada por quem de direito. As opiniões, inclusive de especialistas nesta área, são distintas. No meio de toda esta embrulhada existe, contudo, uma certeza: Vieira fica muito mal na fotografia. E porquê? Essencialmente porque, mesmo que os estatutos do clube e a lei lhe permitam muita "ginástica", a verdade é que o processo está (desde a primeira hora) repleto de pontos escuros ou, no mínimo, cinzentos.

 

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