Sou do Benfica e acho que temos uma grande equipa. A direcção construi um plantel equilibrado e, se o grupo se mantiver inalterado, teremos 2 jogadores para cada posição.
Contudo, já anteriormente referi que as adaptações de jogadores a posições que não são as suas não são uma boa opção. Por um lado, isso retira confiança àqueles que seriam escolhidos em condições normais. Por outro, o rendimento dos jogadores adaptados nunca é o melhor exactamente por não estarem rotinados a determinado lugar.
Pois bem, Jorge Jesus não confia em Patric e tarda em apostar em Luís Filipe para substituir o lesionado Maxi Pereira. Para a posição de defesa direito o escolhido tem sido o adaptado Rúben Amorim, que à partida devia estar a discutir com o Ramires a posição de interior direito. Com o primeiro na defesa e o segundo lesionado, Jorge Jesus decidiu-se por "adaptar" Carlos Martins (a sombra de Pablo Aimar) no último jogo. Este também se lesionou e para o seu lugar entrou Fábio Coentrão (mais uma adaptação).
Tudo isto resulta agora na falta de opções normais para o lugar de médio direito para o jogo desta quinta-feira para a Liga Europa. Mais, com tantas lesões nesta altura o plantel conta apenas com 1 jogador de raíz para as posições "2" (Luís Filipe), "7" (Rúben Amorim) e "10" (Aimar). É uma situação delicada, um risco que não era preciso correr.
Jorge Jesus irá persistir na adpatação de Rúben Amorim a lateral direito e com isso fazer uma outra adaptação no meio-campo? O jogo do Benfica, defensivo e ofensivo, beneficiará com isso? Conseguiremos ganhar?